Outubro Rosa: SEMCAT promove ação sobre o câncer de mama

O evento chama atenção sobre a importância do autoexame e da realização regular da mamografia.

20/10/2023 14h51 - Atualizada em 20/10/2023 15h30
Secom

O mês de outubro desperta o alerta em relação ao câncer de mama. De acordo com o  Ministério da Saúde, esse é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo. No Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. Mas a doença não é exclusiva de mulheres. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 1% do total de casos também acomete os homens.

Para chamar a atenção à prevenção ao câncer de mama, a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Trabalho (SEMCAT) de Ananindeua, por meio do Centro de Inclusão Produtiva (CIP), realizou nesta sexta-feira (20) uma palestra sobre a importância do autoexame e da realização regular da mamografia. O evento, que integra a Campanha Outubro Rosa, faz parte de uma das matérias do curso Assistente de Recursos Humanos. 

“Essa é uma ação de estratégia endomarketing, do curso de RH, que tem como objetivo  integrar, engajar, conscientizar, motivar e promover o sentimento de pertencimento, orgulho de fazer parte da organização, além de melhorar a cultura e o clima organizacional. Para colocar em prática todo esse conhecimento, provemos um evento relacionado a campanha nacional do Outubro Rosa. Aqui, os alunos aprenderam como passar uma imagem positiva da empresa, mas também aprenderam sobre a prevenção do câncer de mama, pois o diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura. Cada uma de nós tem o poder de ser agente de mudança na própria vida e na vida das pessoas ao nosso redor, promovendo a conscientização e incentivando práticas preventivas”, explicou a professora e especialista em Gestão de Pessoa, Áurea Aguiar.

E continuou. “Ano passado, realizando essa mesma atividade com meus alunos, percebi que há um tempo que eu não fazia o autoexame e quando cheguei na minha casa eu fiz e senti uns nódulos no meu seio. Fui ao médico e graças a Deus não eram malignos, mas precisei fazer um tratamento durante 6 meses. Então, quanto mais rápido detectar é melhor”, frisou a professora.

O encontro contou com momentos de interatividade, onde os alunos e servidores compartilharam suas experiências pessoais relacionadas à doença. Para a coordenadora do CIP, Anne Sanches, esses momentos de reflexão e informação são de extrema importância. “O CIP não tem apenas a função de promover cursos profissionalizantes, mas também de ajudar a comunidade com assuntos relevantes. “Muitos de nós não temos câncer, mas temos familiares ou amigos que o enfrentaram, e a sensibilização nos ajuda a abordar o tema de forma mais empática e proativa”, comentou.

A aluna, Gisele Santos, não escondeu a alegria em participar do curso e fazer parte da ação. “O aprendizado não tem hora e nem lugar, depois de 20 anos voltei a estudar. Estou muito feliz, parece que ganhei na Mega-Sena. Espero exercer tudo que aprendi. Hoje já tenho uma entrevista de emprego. A turma foi ótima, a professora sensacional e esse trabalho que nos foi proposto nos ajudou a entender um pouco mais sobre o câncer de mama”.