No Abacatão, um mar de saias rodadas e emoção
Primeira noite da disputa intermunicipal de quadrilhas reúne oito grupos e celebra a força da cultura junina do Estado
Secom
Na noite de quarta-feira (2), o Ginásio do Abacatão virou um arraial coberto de cores, sons e passos sincronizados. O palco foi da primeira noite da disputa intermunicipal de quadrilhas, que trouxe oito grupos vindos de Mosqueiro, Colares, Moju e outras cidades vizinhas para encantar o público de Ananindeua.
Secretário de Cultura, Breno Mesquita.Logo na abertura, o secretário municipal de Cultura, Breno Mesquita, resumiu o espírito do encontro. “A Prefeitura de Ananindeua tem investido fortemente na cultura, principalmente no ciclo junino. A gente acredita na força dos nossos artistas e quadrilheiros, que levam o nome da cidade com muito orgulho. Esse apoio é essencial para fortalecer a identidade cultural do nosso povo”, destacou.
Orgulho que vem do boi e da quadrilha
Eduardo Kutaka, presidente do Grupo Cultura Boi da Kutaka. Entre as atrações, o Grupo Cultural Boi da Kutaka fez o ginásio vibrar com toadas que misturam tradição e energia contemporânea. O presidente Eduardo Kutaka não escondeu o sentimento. “É uma emoção muito grande representar nossa cidade nesse festival. Todo o trabalho que fazemos é com amor e dedicação, desde os ensaios até a apresentação”, comentou.
Eduarda Monteiro, Miss Caipira da Quadrilha Azabumba, de Ananindeua. Quem também roubou a cena na arena foi a Miss Caipira da Quadrilha Azabumba, Eduarda Monteiro. Vestida de forma reluzente, ela fincou os pés na quadra, abriu os braços e sentiu o compasso do forró tomar conta. “A gente ensaiou muito para esse momento. E quando a música começou, eu só deixei a emoção me levar. Foi mágico estar ali, representando Ananindeua com tanto orgulho”, afirmou.
O público compareceu e se encantou com a apresentação de ritmos e cultura.Plateia de todos os cantos
Das arquibancadas, famílias inteiras vibraram a cada coreografia e reviravolta do marcador. A supervisora de vendas Karina Ribeiro saiu de Mosqueiro com o marido Nilvan Melo e a filha Rebeca Vitória só para ver de perto as apresentações. “É a nossa primeira vez aqui e achamos tudo muito legal. É uma iniciativa que chama o público, valoriza a cultura e ajuda a desenvolver o município e o estado. Tomara que não se perca em outros mandatos”, disse.
